16/02/2009

Prefeitura do RJ planeja dar cargo de auxiliar de professores às mães dos alunos.

A Secretária Cláudia Costin pretende colocar as mães dentro das escolas que ficam em comunidades carentes .

Segundo reportagem do Globo, essas mães atuariam em sala de aula como auxiliares dos professores, recebendo para isso, "ajuda de custo para transporte e alimentação".

Seria interessante treinar os professores para receber esse "auxílio". Pois talvez os professores já tenham dificuldades suficientes ao lidar diariamente com alunos oriundos de famílias, muitas vezes desestruturadas e problemáticas. Colocar essas famílias dentro da sala de aula sob a responsabilidade do professor e, com o agravamente ,"investidos de poderes para monitorar o professor" , será uma sobrecarga para qual , acho necessário preparar o docente.

Pode ser que minha opinião esteja equivocada, mas me parece que o papel da mãe, do responsável, é ministrar a Educação Básica e Elementar aos seus filhos dentro da própria família e não em sala de aula, onde deve estar o profissional da educação, ou seja, o professor.

Vamos acompanhar e conferir onde dará mais essa "inovação pedagógica".

Confiram a reportagem completa, com detalhes sobre a implementação da "mãe em sala de aula" no site do jornal O Globo : Força feminina contra o tráfico. Prefeitura recrutará mães para atuar como monitoras em escolas de favelas

3 comentários:

  1. NÃO SE ESPANTEM SE UM DIA CHEGARMOS NA ESCOLA E TIVERMOS UM TRAFICANTE ARMADO E CHEIO DE PÓ COMO INSPERTOR DE ALUNOS. É MAIS UMA NOVA PEDAGOGIA BRILHANTE PARA SER UTILIZADA NA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

    BALDO.COM

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  2. As coisas pioram ao invés de melhorar. Não sei onde a educação vai parar neste Pais. O professor já não tem voz ativa em sala de aula, imagina com as mães presentes...

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  3. Acho de muito mau tom tal estratégia. Onde já se viu mães sem formação específica dando palpites na sala de aula junto ao professor. Como professora eu me sentiria bastantes desconfortável com uma situação desta, sem contrar que alguém de fora tira totalmente a liberdade de atuação do professor. É o fim mesmo. A secretaria Claudia deveria provar da mesma receita, treinando mães da comunidade para ajuda-la a secretariar.

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