ATENÇÃO: Governo descumpre o combinado e adianta a votação para o dia 01 de setembro.
Na reportagem há os nomes dos deputados que defendem os interesses dos professores, e consequentemente d a Educação no Estado do Rio de Janeiro, e os nomes dos deputados que apoiam o goveno e mais esse descaso com relação a Educação. Anote os nomes, pois nas eleições somamos 165 mil votos... isso deve valer alguma coisa para a classe politica...
Os professores precisam comparecer à Alerj para expor suas reivindicações e apoiar moralmente os deputados que defendem melhorias reais para a classe e para a Educação. Pois, se os professores, que são os interessados diretos não vão lá defender suas ideias e direitos, como esperar terceiros o façam?????
As reivindicações dos professores são:
1º- Que se mantenha o percentual de 12% entre os níveis (pois o governo quer diminuir para 7,5%, retirando assim um direito legalmente adquerido pelos professores)2º- Que o prazo para a implementação da incorporação seja dentro do mandato de Sérgio Cabral (o governador prometeu em sua capanha eleitoral a incorporação do Nova Escola e agora propõe deixar isso para as próximas gestões, dividido em 6 anos)3º- Que os professores de 40 horas sejam enquadrados na redação do projeto (esses professores sempre são deixados de fora pelo governo em qualquer negociação)4º- Que seja previsto o reajuste anual dos professores conforme índice inflacionário. (o que é junto, pois todas as categorias trabalhistas têm aumento anual, exceto os professores)
Matéria publicada na Folha Dirigida
_________________________________
Incorporaçao do nova escola pode mudar!
Até o início de outubro, a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai realizar reuniões semanais, às quartas-feiras, para discutir o projeto de lei n° 2474/2009, que incorpora as gratificações do programa Nova Escola aos salários básicos dos servidores da rede estadual de ensino. Os deputados pediram um prazo de 45 dias para analisar possíveis mudanças na proposta do Executivo, a fim de contemplar as reivindicações do magistério.
A primeira discussão aconteceu na última quarta, dia 26. O evento trouxe manifestantes às escadarias da Alerj e lotou a sala de reuniões, onde estiveram presentes os secretários estaduais de Planejamento, Sergio Ruy, e de Educação, Tereza Porto; representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), da União dos Professores Públicos no Estado do Rio de Janeiro (Uppe-Sindicato), estudantes e parlamentares de diversos partidos, incluindo a liderança do governo e partidos de oposição.
Conduzida pelo presidente da Comissão de Educação da Alerj, Comte Bittencourt, a audiência foi iniciada com a explicação do secretário de Planejamento, Sérgio Ruy, sobre como será feita a incorporação das gratificações e o porquê da redução dos interníveis de 12% para 7,5% no plano de carreira dos professores.
"De um universo de 165 mil profissionais de educação, 95 mil não ganham a gratificação do Nova Escola, paga a 70 mil profissionais da ativa. Vamos contemplar inativos, pensionistas, 22.193 professores e 1.721 funcionários que estão de fora do programa. Queremos eqüalizar as diferenças. Os profissionais terão aumento líquido e não nos vencimentos. Com os 12% interníveis, os gastos ficariam em R$6.686 bilhões e com os 7,5%, gastaremos R$3.393 bilhões", argumentou o titular da pasta do Planejamento.
A medida foi duramente criticada por deputados presentes à audiência, que prometeram aprofundar o debate com a categoria. Alessandro Molon (PT), Paulo Ramos (PDT), Luis Paulo (PSDB), Marcelo Freixo (PSol) e Rodrigo Dantas (DEM) defenderam a manutenção dos 12% interníveis e cobraram maior investimento do Governo Estadual na área de Educação.
Nesse sentido, as principais sugestão da oposição foram: manutenção dos 12% interníveis; reduzir o prazo de incorporação, que ultrapassa um possível segundo mandato de Sérgio Cabral; inclusão dos profissionais de 40 horas; índice de reajustede acordo com a inflação.
Já os deputados Pedro Fernandes (DEM) e Paulo Melo (PMDB), esse último, líder do Governo na Alerj, defenderam a mudança, lembrando a importância de se comtemplar os aposentados e pensionistas.
O deputado Nelson Gonçalves (PMDB) e Jardel Leal, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). também participaram da audiência.
O projeto n° 2.474/2009, de autoria do Executivo estadual, tramita em regime de urgência na Alerj e, segundo o regimento, tem um prazo de 45 dias para ser votado, contando da data de protocolo, dia 18 de agosto. O projeto está previsto para tramitar por quatro comissões (Servidores Públicos, Educação, Cultura e Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle), antes de ser levado a plenário.
O projeto nº2.474/2009 - A incorporação do Nova Escola será feita em sete parcelas, ao longo de seis anos (para professores, inclusive 40 horas, profissionais de Educação, ativos, inativos ou pensionistas). Já a redução do interstício do magistério de 12% para 7,5% será imediata, assim como a criação dos adicionais de qualificação, que irão variar de R$210 até R$840, conforme o grau de mestrado ou doutorado e atuação na rede e de uma ajuda de custo, de R$300, para os professores e inspetores da ativa, em caráter indenizatório.
Também serão terminados os cargos integrantes da classe de professor docente II que, na data da publicação, caso o projeto se tome lei, encontrarem-se vagos. A primeira parcela da incorporação, nos contracheques de outubro de 2009, será dado R$100, a ser pago em novembro.
Fonte: Folha Dirigida
Crie tópicos, faça seus comentários e troque ideias sobre este e outros assuntos, no Fórum do Blog Educação.
A incorporação do nova escola é sem dúvida mais um grande feito do nosso excepcional governador sérgio Cabral.Para ficar melhor ainda, considero que o governador deve manter os 12% e diminuir o tempo da incorporação.
ResponderExcluirCabral presidente!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe fizermos as contas, com a redução no percentual de aumento entre níveis, veremos que no final da carreira o salário vai diminuir. Esse governador dá com uma mão e tira com as duas! Excepcional! Cada povo tem o governo que merece, e cada categoria terá o aumento merecido. Quem tiver um mínimo de bom senso deverá comparecer à ALERJ na próxima quarta-feira. A nossa união pode mudar essa situação.
ResponderExcluirO professorado se tornou um adversário político
ResponderExcluirdeste governo,
que não só aceitará passivamente o terror
, à ameaça de agressão aos seus mais íntimos
anseios, as nossas honestas reivindicações,
mas que dara o troco, que pagará-para-ver,
todo o partido deste governo e seus integrantes
serão um dia varrido da política desse estado.
Não nos deixaremosser encurralados pelo medo.
Caro Josias dos Anjos, acredito que só vc acredita tanto no nosso governador.Sai dessa cara,ele esta acabando com a nossa carreira, estamos recebendo esmolas, isso é uma vergonha!
ResponderExcluirPessoal, está rolando um papo de que a discussão sobre o projeto de incorporação do Nova Escola será na TERÇA-FEIRA, e não na QUARTA, como imaginávamos.
ResponderExcluirProvavelmente isso é uma manobra para desmobilizar a categoria.
Se alguém souber de informações sobre isso, por comente conosco.
Vejam esse BLOG:
http://sepeangra.blogspot.com/2009/08/todos-alerj-na-proxima-terca-0109.html
OBS: O Blog citado não é meu. Quando eu digo pros colegas comentarem, é aqui nesse espaço mesmo, oK?
ResponderExcluirUm abraço a todos.
Fábio, obrigada por passar o link do blog. Eu não tinha certeza se essa notícia tinha findamento, pois é muita desonestidade adiantar a votação para que os professores não tenham chance de se manifestar.
ResponderExcluirPelo que vi lá no blog do SEPE que vc indicou, eles realmente usaram essa estratégia escusa e covarde para neutralizar a manifestação que, inicialmente estava prevista para a quarta-feira.
É preciso que se divulgue o máximo possível que a manifestação deverá ser na terça-feira, dia 01 de setembro.
Obrigada por colaborar.
Raquel.
Olá Raquel, agora já está confirmado no site do SEPE.
ResponderExcluirSepe convoca rede estadual para ir à Alerj nesta terça (dia 1º de setembro) para impedir votação do Projeto 2474
Bancada governista da Alerj descumpre acordo com profissionais das escolas estaduais e, em vez de fazer o tramitar o projeto de Lei 2474 do governador, que tira direitos do plano de carreira pelas comissões, decidiram manter a “urgência urgentíssima” para que o projeto entre em votação no plenário nesta terça.
O Sepe convocou uma paralisação emergencial nas escolas estaduais nesta terça-feira (dia 1º de setembro) para que os profissionais possam realizar protesto na Alerj, a partir das 14h, contra a entrada em regime de urgência na pauta de votação do projeto de Lei 2474, do governador Sérgio Cabral, que propõe a incorporação da gratificação do Nova Escola em seis anos e altera o plano de carreira da educação estadual, diminuindo a diferença entre os níveis da carreira da categoria de 12% para 7,5%.
Desde a semana passada, a educação estadual se encontrava em estado de greve para acompanhar a tramitação do projeto de lei na Alerj. Em assembléia realizada nas escadarias da Alerj, no dia 26 de agosto, a categoria tinha decidido fazer uma paralisação no dia da votação do projeto para protestar e pressionar os deputados a garantirem a inclusão de emendas no projeto que mantenham o atual plano de carreira e incorporem a gratificação do Nova Escola de uma vez, conforme promessa do governador na campanha eleitoral de 2006.
Disponível em http://www.seperj.org.br/site/ Acesso em 31/08/2009
é uma pena que nossa classe é desunida. Se todos nós professores juntássemos esforços para manifestações, não estaríamos passando por essa humilhação! O governador quer arrochar nossos salários para sobrar verbas para campanhas eleitorais... Políticos são todos iguais, querem se eleger com obras banais, quer coisa mais sem sentido essa climatização das salas
ResponderExcluirGostaria de saber se o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, O GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, O PREFEITO DO RIO DE JANEIRO, OS SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, DEPUTADOS ESTADUAIS E VEREADORES; viveriam com o miserável salário do magistério e sua família, e não respeitam a classe mais importante do País para que qualquer um chegue no local profissional em que se encontram sem dar dignidade aqueles que contribuiram para a sua atual profissão e cargo. PENSEM BEM!!!!!!!! Professora Sônia Isabel.
ResponderExcluirSOU PROF. DOC.I, COM TAIS MUDANÇAS QUE O GOV, TENDE A FAZER NO MAGISTÉRIO; GOSTARIA DE SABER QUAL A POSIÇÃO DOS PROFESSORES QUE INVESTIRAM NO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO, QUE DERAM ENTRADA NO PROCESSO DE ENQUADRAMENTO EM 2003, E QUE AGUARDAM APENAS A LIBERAÇÃO DO GOV. PARA SEREM PUBLICADOS.
ResponderExcluirQUAL INCENTIVO, APÓS TER UM GASTO: MENTAL; COM PASSAGENS; C/ O TEMPO QUE FOI RETIRADO DE UM MOMENTO DE LAZER P/ SER VOLTADO PARA A EDUCAÇÃO; C/ XEROX; LIVROS; MENSALIDADES; A ALIMENTAÇÃO E ENTRE OUTROS GASTOS.
E AGORA GOVERNADOR???