A explicação consta do Decreto publicado pelo governo no D.O de 07 de janeiro de 2011, para o ano letivo de 2011. O resultado do IDERJ será uma das formas de avaliar os professores para definir o valor do bônus que receberão ao fim do ano letivo. Os alunos é que farão a prova, e por meio dos resultados obtidos pelos estudantes será avaliado o trabalho do professor.
É interessante frisar que dificilmente um professor, por melhor que ele seja, será capaz de ensinar algo a um aluno que não deseja aprender. Para melhorar a educação é necessário que a família se envolva e se comprometa na preparação de seus filhos para buscarem o sucesso no processo educacional.
DA AFERIÇÃO DA QUALIDADE ESCOLAR
Art. 1º - Com vistas ao monitoramento da qualidade da rede pública de ensino da Secretaria Estadual de Educação - SEEDUC, fica criado o Índice de Desenvolvimento Escolar do Estado do Rio de Janeiro - IDERJ.
§ 1º - O IDERJ é um índice de qualidade escolar que visa a fornecer um diagnóstico da escola, em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez), baseando- se em dois critérios: Indicador de Fluxo Escolar (IF) e Indicador de Desempenho (ID).
§ 2º - O Indicador de Fluxo Escolar (IF) é uma medida sintética da promoção dos alunos em cada nível de ensino e varia entre 0 (zero) e 1 (um), que considera a taxa de aprovação nas séries iniciais (1º ao 5º ano) e finais do Ensino Fundamental - EF (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio - EM (1º ao 3º ano) para cada escola.
§ 3º - O Indicador de Desempenho (ID) é medido a partir do agrupamento das notas obtidas pelos alunos em exames de avaliação externa da educação promovidos pelo Estado do Rio de Janeiro, em quatro níveis de proficiência: Baixo (B), Intermediário (Int), Adequado (Ad) e Avançado (Av).
§ 4º - Compete à Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC a regulamentação, o monitoramento e a divulgação do IDERJ.
Aqui em MG existe um conjunto de avaliações semelhante, onde a ideia também é medir o desempenho dos professores através de provas realizadas pelos alunos. Uma (falta de) política totalmente equivocada, por vários motivos. Primeiro, que quem elabora as provas desconhece radicalmente a realidade vivida por nós em sala de aula; segundo, que sabemos que as provas tradicionais não são a melhor forma de se avaliar o aprendizado. Além disso existe um outro problema, a falta de comprometimento dos alunos ao realizarem essa prova; a maioria nem lê o que está sendo pedido nas questões.
ResponderExcluirBrilhante observação. Quando os governos e a academia vai admitir isso. Os professores de escolas municipais e do estado estão cansados de saber disso, mas o poder não reconhece.
ResponderExcluirNas provas do saerj os alunos nem leem as provas.
Se os alunos forem mal, eles irão descontar do nosso salário como punição?
ResponderExcluirSe para alcançarem as notas dos bimestres os aunos não estão nem aí. Ficar elaborando métodos para melhorar a educação em uma sala com ar condicionado a kilômetros de distância de uma sala de aula sem conhecer a realidade é muito fácil...
ResponderExcluir- Michele, obrigada por compartilhar sua experiência sobre o assunto conosco :) Concordo com você, esse tipo de avaliação é totalmente equivocado.
ResponderExcluir- George, já apliquei provas do Saerj, e observei mesmo que eles fazem a prova sem comprometimento algum - os poucos que aparecem para fazer -, pois muitos alunos sequer comparecem à escola nos dias em que eles sabem que essas provas serão aplicadas.
- Elaine, na prática é isso mesmo. Pois já que será dado um bônus aos profissionais que trabalham numa escola em que os alunos se sairem bem e os da escolas em que, por diversas razões, muitas delas alheias à vontade e ao alcance do professor, os alunos forem mal, os professores não receberão o bônus... Sim, o professor será "descontado" no bolso pela desorganização em que se enconta a educação e a sociedade atuais...
Abs
Raquel
É brincadeira a forma como são resolvidos os problemas que envolvem a educação neste país. Se preparem pois a aprovação automática e a versão 2011 da NOva escola estão voltando. Estou ficando cansado dessa falta de comprometimento de como o professor é tratado. Dá vontade de abondonar o barco. Aumento real de salário seria e condições reais de melhoria ficaram bem longe de quem desenvolveu esses absurdos. São pessoas que desconhecem totalmente a nossa realidade.
ResponderExcluirEm Sp ja acontece isso é uma baita enganação...so gera cobranças aburdas nas escolas e competições infrutíferas o RJ ta copiando SP no que tem d pior, agora só falta a meritocracia...
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