Foi decidido em assembleia , em 27 de abril, a continuação da greve dos professores do Distrito Federal. A greve já dura 48 dias.
Entre outras, as principais reivindicações dos profissionais da educação são:
- reajuste salarial,
- implantação do plano de saúde
- reestruturação do plano de carreira com isonomia salarial em relação aos demais cargos distritais de ensino superior e a
- convocação de aprovados em concurso,
Assembleias regionais acontecerão no dia 31 de abril, para definir os rumos da greve.
A próxima assembleia geral está marcada para a próxima quarta-feira - 2 de maio - , às 9h30, praça do Palácio do Buriti, local no qual os professores montaram acampamento há duas semanas.
Na sexta-feira, (27/04), os professores ainda ocupavam o sexto andar da Secretaria de Administração, onde adentraram na quinta-feira (26/04). Uma decisão judicial ordenou a desocupação e a Polícia Militar tenta desde a noite de quinta (27/04) negociar a desocupação por parte dos professores. O grupo de professores concordou em desocupar o local no início da tarde de sexta-feira (27/04). A saída foi intermediada pela bancada de parlamentares do Distrito Federal no Congresso Nacional , que negociou a reabertura das negociações com o governo distrital, que haviam sido suspensas pelo GDF.
Na manhã de sexta-feira (27/04), o governo do DF reafirmou que as negociações com a classe do magistério ficam suspensas até o encerramento da greve.
Na semana anterior, decisão judicial determinou que os docentes deveriam garantir um efetivo de 80% nas salas de aula. O Simpro recorreu da decisão. Nesta quinta-feira, o GDF retirou as propostas que havia feito aos professores.
A intervenção da bancada de parlamentares fez com que o GDF concordasse em reabrir as negociações com o professores.
A categoria solicita aumento salarial para 2013 e 2014. O Sinpro alega que o reajuste concedido em 2011, de 13,83%, equivale ao crescimento do repasse do Fundo Constitucional do DF.
O GDF alega não ter como reajustar salários sem ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo diz também que já reajustou o auxílio-alimentação em 55%, aumentando o valor para R$ 307,00.
Você apoia os professores em seu direito de greve? Você acredita que os governos valorizam o trabalho do professor?
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