As greves na Rede Estadual e Municipal de Educação continuam no Rio de Janeiro.
Profissionais de educação da rede Estadual e Municipal decidiram que a greve continua.
Na Rede Estadual a greve já dura 21 dias. E o governo se recusa a negociar as reivindicações dos professores.
Es 27/08 os professores em greve da Rede Estadual se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - Alerj -. A concentração dos profissionais foi em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, dali seguiram em passeata até a escadaria da Alerj.
IMPORTANTE: Já saiu decisão judicial impedindo o governo de descontar os dias em greve do salário do professor. A justiça considerou o direito de greve dos professores LEGÍTIMO.
Pela manhã, em audiência com o subsecretário de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação, Luiz Carlos Becker, a diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - Sepe - reivindicaram reajuste salarial de, no mínimo 16%, o governo porém informou não possuir recursos financeiros para atender à reivindicação.
Os professores também reivindicam o direito de trabalhar , ter sua matrícula, alocada em uma só Unidade Escolar, pois atualmente há professores que têm de dividir sua carga horária entre duas, três, ou até mais escolas diferente, há também a reivindicação da retomada da grade curricular de 2003.
A coordenadora-geral do Sepe, Martha Moraes, argumenta que o governo tem,sim, verba para atender a reivindicação de reajuste salarial dos professores, “O governo diz não ter um centavo para dar reajuste salarial, mas nós já comprovamos que tem, inclusive o governo está longe do limite deste ano. O dinheiro existe, tanto que estão fazendo a Copa do Mundo e Olimpíadas, mas o governo tem que garantir dinheiro para a educação também”, é o que ela diz.
O governo do Rio divulgou , em nota, que “compartilha da opinião sobre a fidelização de uma matrícula por escolas. Alerta, porém, que, por menor que seja o número com o qual ocorre o contrário, a mudança não pode ser feita imediatamente”. De acordo com a secretaria, o percentual de professores que trabalham em mais de três escolas não chega a 5%, e se a exigência for atendida imediatamente, cerca de 200 mil alunos sofrerão com a falta de professores.
Sobre a reivindicação de reajuste salarial, o governo do estado diz já ter concedido 8% este ano para a categoria, e descartou qualquer negociação sobre o reajuste que os professores reivindicam para repor as perdas, ressaltando que “nenhuma categoria recebe mais de um reajuste anual”.
Haverá nova assembleia dos profissionais da educação, que está marcada para sexta-feira 30/08, às 14h, no CLUBE MUNICIPAL para discutir os rumos da greve, logo após, passeata pelo DIA NACIONAL DE LUTA PELA EDUCAÇÃO para discutir os rumos da greve.
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