11/08/2014

SME do Rio de Janeiro - Não haverá reposição de aulas.

 Não haverá reposição das aulas perdidas pelos estudantes da SME do Rio devido à greve dos professores ocorrida de 12 de maio a 27 de junho de 2014.

Segundo notícia publicada no O Globo em 09/08/2014, na ata divulgada na sexta-feira no Diário Oficial sobre reunião que aconteceu na última quarta-feira, entre representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - Sepe - e da Secretaria municipal de Educação, está a afirmação do órgão da prefeitura alegando que “as situações de faltas, de alguma forma, foram cobertas, e que não houve prejuízo para os estudantes”.

A Secretaria de Educação do Município confirmou, por através de sua assessoria de imprensa, que não haverá a reposição porque “a paralisação teve uma adesão muito baixa”.

O Sepe insiste na reposição das aulas perdidas, mediante o pagamento dos dias parados. Como no acordo feito com o governo estadual, pois a greve foi feita pelos professores tanto do Estado quanto do Município durando o mesmo período.

A Coordenadora do SEPE, Marta Moraes afirma que o sindicato está fazendo levantamento de quantos estudantes teriam sido prejudicados e que ficarão sem reposição, para elaborar uma denúncia ao Ministério Público.

Esperamos que a secretaria reveja essa posição. O que parece é que há uma preocupação em não devolver os dias parados para punir os grevistas. Mas quem acaba tendo prejuízo são os alunos. Ainda que a paralisação tenha afetado poucos estudantes, não foram passados números precisos — afirmou Marta. Na ata da reunião, que ocorreu em atendimento a uma recomendação do Ministério Público, que foi ratificada numa audiência em maio no Supremo Tribunal Federal, também consta a informação de que a Secretaria de Educação está avaliando individualmente o abono de faltas dos grevistas, e que aqueles que tiveram mais de 30 dias de ausência consecutivos “estão com a condição de possível demissão”. Uma próxima audiência deve ser marcada em até duas semanas. O Sepe também briga na Justiça para que os profissionais que aderiram à greve tenham devolvidos os valores descontados dos salários. No fim de julho, foi concedida uma liminar favorável ao sindicato, mas a prefeitura recorreu.


Informações em: O Globo 

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