Na rede pública de ensino, para cada estado e cada município há uma nomenclatura que denomina o sistema de hora extra.
Como conseguir hora extra?
Para conseguir a hora extra o professor precisa informar-se e tratar ou com a direção da escola onde deseja fazer hora extra ou mesmo com a coordenadoria regional.
Lembrando que geralmente não precisa ser na escola onde o professor está lotado. Ele pode conseguir hora extra em qualquer escola da rede onde trabalha.
Na maioria dos sistemas, a gratificação pela hora extra é equivalente ao que o professor ganha em início de carreira, portanto, não importa se o professor tem 15 anos de lotação, por exemplo: Ele irá ganhar na hora extra o que ganharia um professor que acabou de entrar.
Alguns sistemas de estados e municípios permitem que sejam vistos os quadros de horários online, o que pode facilitar a busca do professor por horários que estejam carentes de professor e objetivar a busca por hora extra.
Como já foi dito, em cada estado ou município há uma nomenclatura para hora extra. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, é chamada de GLP.
Já no Município do Rio de Janeiro é conhecida por "Dupla-regência" ou "Dobra".
Para facilitar sua busca, descubra o nome usado em seu estado e, para facilitar os seus colegas que trabalham na mesma região que você, poste aqui, nos comentários.
Você também pode se interessar incrementar seu currículo com o Curso de Educação Infantil. O curso é totalmente online e com Certificado.
Você também pode se interessar incrementar seu currículo com o Curso de Educação Infantil. O curso é totalmente online e com Certificado.
Camelôs do magistério
ResponderExcluirPrefeitura do Rio recolhe ao fundo de previdência do servidor municipal a contribuição correspondente à metade da carga horária que professora vem cumprindo
POR TERESA BERGHER
16/10/2015 0:00 / ATUALIZADO 16/10/2015 3:27
A professora Joana leciona em uma escola da rede municipal do Rio, há quase três décadas. Começou trabalhando 20 horas semanais, mas, desde alguns anos, passou a cumprir carga horária em dobro. Não se queixou e manteve a mesma dedicação de sempre aos alunos. Afinal, foi com a chamada dupla regência que a professora conseguiu melhorar um pouco seu salário.
Depois de tanta dedicação, Joana está prestes a se aposentar e foi checar como será a vida longe da sala de aula. E descobriu, estarrecida, que será ainda mais difícil: seus vencimentos serão cortados quase pela metade. Em vez do reconhecimento pelos serviços prestados, seu patrão, a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, recolhe ao fundo de previdência do servidor municipal, o Funprevi, a contribuição correspondente à metade da carga horária que Joana vem cumprindo. As 20 horas restantes, a prefeitura deixou na informalidade, como se ela fosse um camelô do magistério.
Joana é uma entre milhares de professoras da rede municipal que dedicaram os melhores anos de sua vida ao ensino público e, como prêmio, na velhice, terão seus rendimentos reduzidos a quase a metade do que ganharam enquanto lecionaram.
Fosse a Prefeitura do Rio uma escola do setor privado, esse comportamento seria tratado como ilegalidade, sujeitando o patrão a severas consequências de ordem fiscal e trabalhista. De todo modo, nada justifica esse tratamento dado pelo município aos professores que trabalham em dupla regência.
É preciso aprovar o quanto antes uma lei municipal que corrija tamanha injustiça. Infelizmente, isto não depende da iniciativa de nenhum vereador, mesmo daqueles que entendem a importância do professor na formação do cidadão. Acontece que leis dessa natureza são, pela Lei Orgânica do Município, de exclusiva competência do prefeito.
Portanto, antes de aguardar que a situação sensibilize Sua Excelência — o que provavelmente acontecerá quando galinhas criarem dentes —, a sociedade precisa se mobilizar e cobrar do prefeito uma lei de reparação mínima a quem tanto fez — e faz — por todos nós. Porque, além de as questões envolvendo educação serem inadiáveis, em breve, teremos eleição municipal e o senhor Eduardo Paes está ansioso para ungir seu sucessor. Portanto, algo mais permeável às manifestações dos cidadãos.
Teresa Bergher é vereadora no Rio (PSDB)
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/camelos-do-magisterio-17788705#ixzz3ovimCWZR
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglob